7 de dezembro de 2010


os lençóis desfeitos e o sangue vincado neles pressionam o seu ventre.
arrancados os cravos da sua inocência, não há nada a agarrar que não o choro.
não posso com a culpa e o delito. 
coloquei-a à venda sem questionar os ciclos, fracassos que me corrompem as acções.
mas esta...esta é a minha droga.
esta é a minha dança favorita. chacina-la para me poder dar vida.

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