Vou sentir tudo o que vou dizer daqui por diante porque eu aprofundo coisas. Aquilo que merece ser aprofundado. Aquilo que eu acho que merece.
O primeiro contacto neste mundo de macacos à solta que procuram não sei o quê, não sei como, foi contigo. Mais ninguém. Existem claro personagens secundárias, todas elas com extrema importância, mas tu foste o papel principal.
Digo tudo isto porque já sabes, em tão pouco tempo que me conheces, que não falo.
Conheces-me bem, e isso irrita-me por vezes. Nem todos têm a capacidade de me conhecer. És tão especial e nem sequer sabes. És tão parva e nem sequer te dás conta.
Se leres aquilo que te estou a escrever saberás a que me refiro. Não a futilidades, a verdadeiros sentimentos. Aquilo que tu sentes. Aquilo que por vezes não gostava que sentisses. Não o mereces. Ninguém o merece.
E mesmo que aprofunde as coisas mais que tu, desenhe melhor que tu, cante melhor que tu, cozinhe melhor que tu (segundo os teus pontos de vista, estonteantemente parvos) tens uma coisa que excede todos eles.
Tens um bom coração. Melhor que o meu. Melhor que muitos.
Digo isto porque aprofundo coisas. Avalio atitudes. Descobri fibra em ti. Pureza, bondade e simpatia.
Simpatia demais também o constatei. Por isso é que sofres demais. Mas é também para isso que eu sirvo. Sirvo para te guiar.
Espero conseguir-te guiar. Da maneira como me guias a mim.
Nem precisaria de dizer nomes pois este texto encaixa-se apenas a uma pessoa. A ti Marília.
Isto é uma espécie de presente de natal literário que resolvi deixar no espaço das minhas lamúrias e pensamentos estranhos. Vieste alegrá-lo viste?
Fazes isso tantas vezes, abraças-me tantas vezes e eu como pessoa fria que sou nem tenho capacidade de dizer o quão bom é tu fazeres isso. Não é toda a gente que tem a capacidade de ser verdadeiramente quente e dizer realmente e sem receios aquilo que sente. Admiro-te tanto. Nem tu sabes. Nem eu sei por vezes.
Esqueço-me e tu também, confessa. Ah!
Mas olha isso significa nada mais nada menos que uma ralação forte e isso deixa-me muito feliz. Eu sei que posso contar contigo. Eu sinto-o. Pelo menos em mim eu confio e eu digo que em ti eu posso confiar.
Sabes aquela surpresa que organizaste no meu aniversário? Estava a chorar de felicidade por dentro. Viste como reagi? Com um sorriso, nem aberto nem fechado. Um sorriso. Mas estava a transbordar por dentro e só me queria abraçar a ti. Talvez sejas tu a mudar a minha maneira de sentir, de mudar o rumo das minhas intenções “suicidas”, caladas, sofridas.
E pumba, A2 submarino ao fundo menina! Num é? Sinhe, ai que panisgas, que num te digo nem te conto!
Bom, apartes parvos. Faz parte. Do mundo em que pertencemos. De nós.
E pronto. Já está. Não chega. Não é o suficiente. Mas já está.
E eu gostaria, como mais um macaco que anda à procura de não sei o quê... Referir aqui, que no meio de tanta busca... afinal secundaria...(sabe-lo é suicídio), tenho o prazer diário de ser guiada directa ou indirectamente por estrelas.
ResponderExcluirMais perto ou mais distantes de mim..., mas todas brilhantes.
Até aqui esta imbecil se emocionou com esta bela prenda de Natal sem embrulho, sem laço, sem marca :)
(Não o saber, é saber ser feliz!)
Bj às meninas residenciais eborences! ;)
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O post...não que os outros não tenham, em parte, sido também. Mas com este identifico-me mesmo. (ah e vês? já descobriste o nome de uma mala =D). sentia-me e sinto tal como tu e encontrei da mesma forma que tu o mesmo género de pessoas. aliás chamar-lhes apenas pessoas é egoísmo puro da minha parte, porque no fundo são mesmo bem mais que isso. mas é bom saber que existem. é bom saber que nos apoiam, é bom saber que nos compreendem, é bom saber que respiram.é bom saber que temos essa sorte...
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