o trabalho da mente pode ser muito desgastante, quando temos
é mesmo, estou tão preguiçosa e assim a criatividade não flui normalmente, electricamente, como uma cadeia imaginária viciosa. estou vazia sem o meu vício. os meus vícios. onde é que eles andam? porra. fugiram. e eu aqui parada a olhar para o monitor tentanto achar qualquer coisa de revolucionário para a minha cabeça e projecto de escola. as "bebedeiras académicas" não me dão pistas para o candeiro. para a luz que preciso.
mas sinto que não estou só. sinto que não sou a única a apanhar os copos sujos de álcool depois de um arraial decadente mas feliz (para mim), quando nesse preciso momento a minha mente deveria de estar a trabalhar em algo mais concreto, quer dizer, mais abstracto. estou com preguiça, ponto.
estou com preguiça e sem criatividade nenhuma.
estou chateada, revoltada com o meu eu. fugiu e deixou-me aqui. neste antro de pessoas esquisitas, como eu óbvio mas, não deixando de ser esquisitas. quero jazz para aclarar o meu pensamento gradualmente escuro, para ver se acordo para uma realidade fantástica onde tudo de bom acontece, onde tudo de bom me acontece. é claro que nisto tudo falo de quem? do quê? não estou a perceber. não estou a entender nada do que estou para aqui a escrever. a burrice tem destas coisas mas, apesar de me estar a rir neste momento não significa que esteja a gozar. burrice é a palavra certa a designar a um ser estúpido como eu. só desperdiço tempo com coisas que, neste momento, não interessam a ninguém. coisas névoas. bom talvez seja normal, estamos em finais de outubro principios de novembro. mas isso também é uma coisa que me preocupa. ao longo de dezoito anos nunca nesta temporada me senti escura e oca, muito pelo contrário. o inverno é o auge da minha alma, do meu desejo, da minha vida.
bom, cidade nova, vida nova. talvez. espero que mude. estou a ficar cansada de me sentir burra e já lá vai um mês e meio. coisas da vida. esquisitas.
Nada é inútil. É apenas público ou não.
ResponderExcluirSomos translúcidos para os olhares sociais, somos realmente nós cá dentro.Bem dentro, na angústia de um peito cheio.
E de repente, esta disfuncionalidade, torna-se involuntariamente fantástica!
Isto faz sentido.
=)
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