mata-ratos
a fuga da dente-de-leão
16 de janeiro de 2013
19 de janeiro de 2012
Chapéu
gostaria de conseguir adjectivar melhor.
digamos que era de se lhe tirar o chapéu.
uma janela de madeira verde marinho.
uma nuvem escura a tapar a serra.
um copo de vinho num jantar elegante.
um sorriso sarcástico.
um dormir cansativo.
a danza nº2 de arturo marquez.
o chapéu ideal
digamos que era de se lhe tirar o chapéu.
uma janela de madeira verde marinho.
uma nuvem escura a tapar a serra.
um copo de vinho num jantar elegante.
um sorriso sarcástico.
um dormir cansativo.
a danza nº2 de arturo marquez.
o chapéu ideal
9 de agosto de 2011
seria mais fácil se pudéssemos atirar pedras quando estamos chateados e, de seguida, alugar a felicidade.
não me lembro. perdi a conta das horas. perdi a conta das cores. do céu.
vomitando dor, avistei uma boneca em frente à porta de um beco mesmo à minha frente. não sei como fui lá parar. eu sangrava de desilusão. eu sangrava a perda. não queria morrer sozinha, queria levá-la comigo. agarrei-a e desfiz a boneca em pedaços.
chorei. chorei até não poder mais. gritei. feri-me. senti-me a estalar por dentro. estava a ficar sem ar.
a boneca era eu.
senti-me nua. e envergonhei-me com a minha culpa.
senti-me uma cobra a provar do seu próprio veneno.
promessas.
vento. são como vento.
e feita em pó, segui-as.
não me lembro. perdi a conta das horas. perdi a conta das cores. do céu.
vomitando dor, avistei uma boneca em frente à porta de um beco mesmo à minha frente. não sei como fui lá parar. eu sangrava de desilusão. eu sangrava a perda. não queria morrer sozinha, queria levá-la comigo. agarrei-a e desfiz a boneca em pedaços.
chorei. chorei até não poder mais. gritei. feri-me. senti-me a estalar por dentro. estava a ficar sem ar.
a boneca era eu.
senti-me nua. e envergonhei-me com a minha culpa.
senti-me uma cobra a provar do seu próprio veneno.
promessas.
vento. são como vento.
e feita em pó, segui-as.
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