busco certezas ainda maiores que as minhas.
que percorrem centenas de milhares de andares perdidos encontrando-se na ânsia de um querer.
vejo sempre algo melhor do que eu.
do que a simples flor, em que hoje lhe caiu a última pétala.
busco o meu próprio rosto.
sem asas. apenas o meu rosto. o meu reflexo.
olho para a lua, triste.
gostava de ter mais um pouco do poder de sonhar e de procurar.
ceguei. estagnei.
o vaso que me suportava está agora demasiado ocupado a salvar outras flores.
saltando assim de alma em alma, procuro o rosto que me trará a calma.
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