fecho os olhos sentindo, suavemente, o canto soprano do teu respirar.
saltas de folego em folego em direcção ao meu interior.
sinto o meu coração a bater rápido e um forte formigueiro sobe-me à boca e volta a descer em direcção à minha fisionomia insaciada, à tua espera.
à espera que me penetres o pensamento. à espera que me apazigues o sofrimento.
e no silêncio eu espero-te, querendo uma vez mais encontar teus lábios nos meus.
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