13 de dezembro de 2009

veneno


está-me aqui a escapar algo. algo importante. algo.
que pode não ter significância para ou outros, mas para mim...sim.
está a correr uma implosão na minha vida. o silêncio é a melhor arma. a melhor defesa.
o café não é aconselhado, visto que quero dormir e esquecer que a minha cabeça está a levar o meu coração rumo ao mistério.
o mistério que quero desvendar. mas eu vejo a minha frente um labirinto.
como já tinha experienciado, um veneno desconhecido com sabor a mel.
um vício. pior que álcool quando se quer afogar as lágrimas, pior que droga quando já não há forças para rirmos por nós próprios.
é um veneno vicioso. que me mata lentamente. que me aconchega suavemente.
e agora? o que faço? porque é que certas coisas são dificeis de decifrar? eu sou dificil de decifrar?
nem eu sei. na realidade, não me conheço por inteiro. chego a certas horas do dia, em certos lugares e dou por mim numa pelicula, numa memória, num momento que enquadra numa história. uma história estranha. mesmo assim uma história.
lá estou eu numa rua, num largo, num jardim a fugir para outra dimensão. esqueço tudo. recordo episódios, capítulos desse veneno.

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