16 de novembro de 2009

(suposta) conversa de café.

sozinha. são 17h30 e estou sozinha, estendida na cama. pensando em como tudo está a ir da maneira errada. e lá vou eu, sozinha preparar-me para a tortura inevitável.
lá passei a tarde, pensando em como iria ser essa noite. banal. conversas de café. conversas que interligam conhecimentos, cusquices. pensava eu.


e aqui estou eu novamente sozinha em sintonia com a nostalgia no café vendo a minha alma solitária a divagar e então deparei-me que estava a movimentar-me lentamente, suavemente das conversas de café para a desconfortável e exagerada presença humana; da desconfortável e exagerada presença humana para o desconfiança, a ferida, o constrangimento e a dúvida; de tudo isso para sorrisos, gentilezas; dos sorrisos e gentilezas ao tempo de brincadeiras; e do tempo de brincadeiras para um maior conhecimento do misterioso desconhecido. com isto vem o prazer, o desejo, o interesse. uma coisa que não é banal. não são conversas de café, podendo vir a ser, mas não as são. este misto de sensações, emoções não são conversa de café. não são.


e no fim encontro-me novamente no café. sozinha. sozinha no café, sem fé, perdida da consciência a nadar para o escuro, para o receio.

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